Além do setor industrial, a inovação (aberta) no varejo também é fator primordial para manter as redes e lojas competitivas no exigente mercado atual. Afinal, esse segmento tem garantido números relevantes nos últimos meses, mesmo não tendo os olhos completamente voltados à inovação.
Para se ter uma ideia, no primeiro semestre de 2024, o setor varejista registrou um crescimento de 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,6%. Isso significa o 21º mês seguido em que esse indicador fica positivo. A informação tem como base a mais recente Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada em agosto deste ano pelo IBGE.
Como aplicar a inovação aberta no varejo brasileiro?
Antes de entrar no assunto, é válido dizer que inovação é o processo de criação de novas ideias, métodos ou produtos que tenham um impacto positivo. Por outro lado, inovação aberta é um produto de inovação, uma estratégia que usa recursos externos com parceiros, startups e pesquisadores para gerar valor e resolver problemas.
Voltando ao foco, mesmo com o cenário otimista mostrado anteriormente, ainda existem desafios relacionados à inovação no varejo que impedem o setor de dar um passo adiante. No entanto, na região do Vale do Paraíba, o Grupo Oscar já tem trabalhado há um tempo tanto com a inovação fechada (feita dentro da própria empresa) quanto com a inovação aberta no varejo.
Quem nos contou sobre essas iniciativas foi Bruno Constantino, CEO do Grupo Oscar Calçados, um dos maiores varejistas do país, cuja rede possui mais de 180 lojas multimarcas de calçados, roupas e acessórios. Bruno participou do quarto episódio do podcast Chama o TI, apresentado por Décio Garcez, Diretor de Inovação da Convergência.
O CEO trouxe importantes informações internas do grupo: “Na nossa visão, isso (inovação aberta no varejo) não dava para estar dentro da empresa. Entendemos que deveria estar apartado da Oscar Calçados, mas conectado com ela. Então, montamos outra empresa chamada Acelera Ventures, com o propósito de conectar as dores das empresas maduras com soluções inovadoras através, provavelmente, de startups”.
Bruno falou também sobre a importância de colocar a TI no cerne dos negócios e como isso impacta positivamente a experiência final do cliente. Além disso, compartilhou suas experiências e aprendizados, bem como ações e perrengues, quando o assunto é acelerar a inovação no varejo.
Não perca este bate-papo repleto de insights e dicas valiosas para a sua empresa. Aprenda um pouco mais sobre inovação aberta no varejo de forma didática e direta. Confira abaixo a mais um episódio do Chama o TI.
Caso queira assistir ao episódio no Spotify.
- Assista também ao episódio anterior de Chama o TI sobre a participação da TI na inovação das empresas, quando Décio conversa com Marcelo Nunes da Silva, Vice-Presidente de Negócios do Parque de Inovação Tecnológica (PIT), de São José dos Campos. O programa, intitulado “Os bastidores da inovação: mercado aeroespacial, TIC e startups”, está recheado de insights e dicas valiosas para a sua empresa.


