A inteligência artificial (IA) já é uma realidade em muitas áreas da nossa vida, mas o que pouca gente percebe é o impacto profundo que ela está provocando nos bastidores da tecnologia — especialmente na infraestrutura que sustenta a era digital: os data centers.
No novo episódio do Chama o TI, o podcast da Convergência, o host Décio Garcez recebeu Eli Batista, Diretor Comercial da Siemon e Conselheiro Técnico da ABDC, para uma conversa descontraída e cheia de insights sobre como a IA está moldando a próxima geração de data centers.
O papo abordou desde os desafios técnicos até as boas risadas com histórias de bastidores. Quer um spoiler? Teve perrengue que só quem vive esse mundo entende!
- Assista também ao episódio do Chama o TI sobre Machine Learning e IA generativa, quando Décio conversa com Dênio Portella, executivo com vasta experiência em tecnologia e inovação. Aproveite também para deixar um comentário do que achou do episódio.
A ascensão da IA e o impacto nos data centers
Com a popularização da IA generativa, machine learning e automações inteligentes, empresas de todos os setores estão aumentando suas demandas por processamento de dados. Isso pressiona os data centers, que precisam evoluir rapidamente para acompanhar esse ritmo.
Hoje, algoritmos de IA precisam ser treinados com volumes massivos de dados e processados com altíssimo desempenho. Isso significa que os data centers modernos não são mais apenas “salas com servidores”, mas ambientes hiper complexos que exigem:
- Maior capacidade computacional;
- Armazenamento escalável e seguro;
- Eficiência energética;
- Conectividade ultrarrápida e de baixa latência.
Como os data centers estão se adaptando?
Durante o episódio do Chama o TI, Eli Batista destacou que a transformação dos data centers passa, primeiro, pela infraestrutura física: cabeamento, resfriamento, arquitetura de rede e sistemas de alimentação precisam estar prontos para suportar cargas mais intensas e dinâmicas.
Além disso, os data centers mais modernos estão sendo planejados com modularidade, para facilitar expansões conforme a demanda cresce. Isso é fundamental em um cenário onde a IA exige cada vez mais recursos computacionais.
ESG e IA: como equilibrar performance e sustentabilidade?
Um dos grandes desafios apontados no episódio é a conciliação entre a demanda crescente por desempenho — impulsionada pela IA — e as metas de sustentabilidade. Afinal, mais poder computacional geralmente significa mais consumo de energia.
Para lidar com essa equação, os data centers estão buscando soluções como:
- Uso de energias renováveis;
- Otimização do consumo por meio de algoritmos inteligentes;
- Projetos de infraestrutura que priorizam eficiência energética;
- Reaproveitamento de calor gerado por equipamentos para outras finalidades.
Essa transição não é simples, mas está no radar das empresas mais inovadoras do setor. Segundo Eli, a IA pode ser parte do problema, mas também da solução, ajudando a tornar os próprios data centers mais inteligentes e sustentáveis.
Os bastidores também merecem atenção
Além dos aspectos técnicos e estratégicos, o episódio trouxe momentos leves e divertidos. Eli compartilhou histórias de bastidores, incluindo alguns “perrengues de data center” que mostram como, por trás da tecnologia de ponta, há pessoas lidando com desafios reais e situações inusitadas. Se você curte tecnologia com uma pitada de bom humor, esse episódio é imperdível.
O que esperar do futuro?
A IA continuará evoluindo — e com ela, a necessidade de data centers mais robustos, flexíveis e sustentáveis. É um ciclo que exige colaboração entre fabricantes, integradores, gestores e profissionais de TI.
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Se preferir, assista também ao episódio “Como a IA está moldando a próxima geração de Data Centers?” com Eli Batista e Décio Garcez no nosso canal do Spotify. É só clicar aqui e ficar por dentro.
